Select Menu
Aquela velha história de que chazinhos caseiros não fazem mal é pura mentira!!! As plantas produzem diveresos princípios ativos, as substâncias denominadas fitoterapicas, como: alcalóides, terpenóides,  taninos, antraquinonas, flavonóides e muitos outros, boa parte deles, tem propriedades compravadas cientificamente, mas alguns em dosagens altas ou até mesmo de ação mais agressiva ao organismo como os alcalóides, podem provocar problemas sérios de saúde, alterando o metabolismo de hormônios, enzimas e proteínas carreadoras e até mesmo uma grave intoxicação, devido a sua alta toxicidade.
A grande questão é extrair esses fitoterapicos, normalmente as formas utilizadas são erradas ou de pouca eficiência, pois, a maioria das vezes é utilizado água fervida, vinho ou pinga e ingeridas nas formas de chás ou garrafadas.
Devemos lembrar que alguns medicamentos (farmácos) são produzidos por industrias farmaco-químicas e são extraídos de plantas, inclusive retiradas de nossas florestas e levadas por supostos pesquisadores de outros países que nos visitam com a desculpa de apenas dar uma "olhadinha", conhecer a nossa biodiversidade e etc (it's my life). Outro detalhe é que o medicamento que faz bem para mim, pode não ter  o mesmo efeito para meu amigo ou parente, pois, nossa constituição genética é particular em cada indivíduo, portanto minhas células podem nem mesmo "absorver"ou até processar o medicamento.

By bolha

flws pessoal abraço a todos.
A Síndrome de Marfan é uma doença do tecido conjuntivo descrita por um pediatra francês, Antoine Bernard-Jean Marfan, em 1896. Com este primeiro relato e outros subseqüentes, ficou estabelecido que se tratava de uma doença genética com transmissão autossômica dominante, com expressividade variável intra e inter familial, sem predileção por raça ou sexo, que mostra uma prevalência de 1/10.000 indivíduos. Aproximadamente 30% dos casos são esporádicos e o restante familiar.
Em outras palavras, sabemos que a doença é genética porque podem existir várias pessoas afetadas na família e denomina-se autossômica dominante porque apenas uma mutação em um dos alelos é necessária para ocorrerem as manifestações clínicas. Todos nós temos 46 cromossomos (o conjunto de material genético), ou seja, 23 pares de cromossomos, um herdado da mãe e o outro do pai. Esses pares de cromossomos são iguais e os genes ocupam sempre o mesmo lugar em ambos. Cada gene que ocupa o mesmo lugar é chamado de alelo. Assim, uma mutação (alteração no código genético) em apenas um dos alelos é necessária para observarmos as características clínicas em uma doença autossômica dominante. Esta mutação pode ter sido herdada, e então ou o pai ou a mãe deve ter manifestações clínicas também, ou ter acontecido pela primeira vez, à qual chamamos de mutação nova. Uma vez portador da mutação e das características clínicas a chance de transmiti-la para os filhos é de 50%.
A Síndrome de Marfan tem um quadro clínico muito variado observado em uma mesma família e em famílias diferentes. A este fato chamamos de expressividade variável e ele é importante porque nem sempre um indivíduo afetado tem todas as características clínicas. Por isso é necessário examinar cuidadosamente os pais e os familiares próximos. Da mesma forma que um indivíduo discretamente afetado pode vir a ter um filho muito acometido, ou vice-versa.

As principais manifestações clínicas da doença concentram-se em três sistemas principais: o esquelético, caracterizado por estatura elevada, escoliose, braços e mãos alongadas e deformidade torácica; o cardíaco, caracterizado por *prolapso de válvula mitral e dilatação da aorta; e o ocular, caracterizado por miopia e luxação do cristalino. A essa possibilidade de atingir órgãos tão diferentes denomina-se pleiotropia.

Sabendo que um determinado gene seria o responsável por estas manifestações clínicas e que um gene sempre comanda a fabricação de uma proteína, os pesquisadores se concentraram em descobrir que proteína seria comum aos ossos, olhos e coração, e no final dos anos 80 descobriram a existência de uma proteína chamada fibrilina, que faz parte do tecido de sustentação dos órgãos. Ela está presente em grande quantidade nos ligamentos que unem os ossos nas articulações e seguram as lentes dos olhos, chamadas de cristalino, assim como na camada interna das artérias, principalmente da maior artéria do corpo humano, chamada de aorta.

Entre pessoas famosas, acredita-se que tinham a síndrome Júlio César, Charles de Gaulle, Sergei Rachmaninoff, Maria I da Escócia, Abraham Lincoln, o violinista Niccolò Paganini e possivelmente Charles Maurice de Talleyrand. Um livro recente sugere que o faraó egípcio Amenófis IV (Akhenaton) pode ter tido esta condição. Alega-se que a colunista política norte-americana Ann Coulter sofre da Síndrome de Marfan. Rumores dizem que Osama bin Laden também tem a Síndrome. [1] [2]

O astro do vôlei Flo Hyman, conhecido por ter Marfan, e o compositor de musicais Jonathan Larson, que acredita-se que também tinha a Síndrome, morreram de dissecção de aorta. O ator Brent Collins, da série de televisão Another World, era um anão com Síndrome de Marfan; aos 46 anos de idade, ele teve um repentino crescimento, o que o levou à morte. O ator Vincent Schiavelli possuía a Síndrome de Marfan, e era um membro honorário da National Marfan Foundation [3].


No Brasil, já existe a Fundação Marfan Brasil [4] que tem ajudado no avanço das pesquisas sobre a Síndrome de Marfan.

extraído do site da fundação Marfan do Brasil.

legenda: * prolapso da valva aortica: as válvulas se tornam um "balão", impedindo o mecanismo de abrir e fechar, provcando refluxo.

flws abraço do bolha


São elementos químcos conhecidos, aqueles que encontramos na tabela periódica durante os estudos do ensino básico. Esses fármacos radioativos, são utilizados em certos tipos de exames de diagnósticos não invasivos, geralmente são usados como contrastes na medicina radiológica, pois, dependendo de que local se deseja chegar do corpo, eles irão diretamente para as áreas alvo, sem perambular por outras estruturas e normalmente não ofrerecem riscos, a não ser, se houver casos de alergia ao elemento químico em questão. Podem também ser usados no tratamento de certas doenças como: câncer de útero, onde é colocada pequenas doses do radiofármaco em contato direto com a estrutura biológica o processo é conhecido por braquiterapia, ou ainda implantados diretamente no órgão como é o caso da próstata.
O Cobalto 60 é usado no combate de alguns tumores, é colocado a uma distância segura do tumor a chamada teleterapia.

Vejamos alguns exemplos desses radiofármacos: Iodo 131, tecnécio 99m, Tálio 201, Cobalto 60, Gálio 67, Xe 133, Cripton 81, e muitos outros.

By bolha

flws pessoal abraço do bolha
No Japão, tivemos o vazamento principalmente de vapor de iodo radioativo, sabemos que nossa glândula tireóidea, utiliza o iodo para a produção do hormônio T4 (tetraiodotironina ou tiroxina), podendo provocar câncer de tireóide, nosso organismo não captura iodo da atmosfera, mas se ingerirmos alimentos ou água contaminados certamente ocorrerá absorção do mesmo por parte de nossas células, já vi alguns médicos ae dizerem que não há risco, muito cuidado com esse: "não há risco" o material radioativo costuma provocar "quebras" nas sequencias do DNA, consequentemente haverá as chamadas mutações, durante a Transcrição, o mRNA terá suas sequencias de bases nitrogenadas modificada, portanto temos uma proteina diferente sendo sintetizada, cuja função não é conhecida pelo organismo e ainda, os gens mutantes serão passados às gerações futuras.

By bolha

flws abraço do Bolha
Temos ai um exemplar de minhocuçu (Rhinodrilus alatus ), esta espécie pertence ao Filo Anellida, Classe Oligoqueta, Família Glossoscolecidae e Ordem Haplotaxida, seu sistema digestório é completo, possui o tiflossole e um esqueleto hidrostático, possui cerdas quitinosas para facilitar a mobilidade no solo, juntamente com o uso de uma musculatura forte.

by Bolha
flws pessoal
Meio Ambiente - 23.07.10
Bactérias simbiontes são eficazes em processo de revegetação
A revegetação de áreas degradadas por mineração com a utilização de microrganismos simbiontes (bactérias e fungos que não prejudicam seu hospedeiro, mas promovem o crescimento das plantas) foi testada com sucesso na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. “As bactérias de nossa flora intestinal, que não são prejudiciais ao organismo, são um exemplo de microrganismos simbiontes”, explica a professora Elke Jurandy Bran Nogueira Cardoso, do Departamento de Ciência do Solo.

Os estudos realizados na Esalq foram feitos com amostras de solo de uma extensa área localizada em Roraima, a Floresta do Jamari. “Devido à mineração de cassiterita, a área foi totalmente devastada e desnuda”, conta a professora. Um artigo com base nas pesquisas foi publicado em maio deste ano na revista internacional Water, Air & Soil Pollution.

Segundo a pesquisadora, todos os esforços no sentido de revegetação e replantio da floresta fracassaram porque o rejeito da mineração perdera sua fertilidade e a microbiota do solo. “Isso aliado a regimes de chuva com estiagens de mais de seis meses impediram qualquer progresso no sentido de recuperação da área”, conta a pesquisadora.

A partir daí, os pesquisadores decidiram retirar do local o rejeito da mineração e testar o potencial de revegetação com microrganismos simbiontes. A coleta foi feita por Paulo Mendes Filho, da Universidade Federal do Ceará (UFC), que teve seu estudo de doutorado orientado pela professora Elke. Com o material no laboratório, passou-se a realizar os experimentos com espécies de plantas leguminosas (arbóreas nativas e uma exótica), distribuídas em vasos.

Mecanismo simbionte
Os vasos com exemplares das cinco espécies as quais foram todas inoculadas com bactérias fixadoras de nitrogênio (Rhizobium) receberam diferentes tratamentos: 1) adição de material orgânico (composto orgânico) no substrato; 2) inoculação com fungos micorrízicos; 3) adubação com fosfato. Estes fatores foram aplicados separadamente ou em conjunto e o experimento foi instalado com seis repetições. “A maioria das plantas foi bastante favorecida pela presença dos três fatores e se tornaram prontas para serem transplantadas”, informa a pesquisadora. “Verificou-se que o fungo micorrízico e o composto orgânico eram imprescindíveis para o estabelecimento e desenvolvimento das mudas, enquanto o fosfato em geral só era requerido na ausência do fungo micorrízico.”

Elke explica que o fungo micorrízico invade a raiz das leguminosas (e também de outras plantas) e acaba funcionando como uma extensão, buscando nutrientes, como o fósforo, que está estático no solo. “Forma-se o que chamamos de micorriza, que se estende para todos os lados da raiz da planta”, descreve a professora, ressaltando, no entanto, que “quase todos os solos tropicais são deficientes em fósforo.”

A professora destaca que as Leguminosas associam-se com as bactérias fixadoras, as quais lhes fornecem o nitrogênio de que estas necessitam para seu desenvolvimento, diretamente do ar.

“Concluiu-se que o uso desses mecanismos biotecnológicos e ambientalmente corretos é viável, pois são muito mais econômicos do que o custo da adubação com fertilizantes sintéticos. As mudas assim produzidas são vigorosas e resistentes a fatores estressantes, como o transplante ou a estiagem, ficando prontas para o transplante em curto período de tempo.”



- belo trabalho esse da Esalq (Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz)
- onde se lê: "flora intestinal", devemos utilizar um termo mais atual, este era utilizado quando as bactérias eram lotadas no "Reino Vegetal", hoje é melhor utilizar: microbiota intestinal ou entérica....e pertencem ao Reino Monera e Dominio Eubactéria....ok falou um abraço do bolha!!!!!
 

Mais informações: ejbncard@esalq.usp

Existem uma série de doenças relacionadas com o mau funcionamento de nossas células, principalmente na síntese de enzimas importantes na esfera fisiológica. Vamos pontuar algumas e que um grande público já tem conhecimento. Vejamos:

- Fenilcetonúria (PKU):  Este nome é devido à presença de ácido fenilpirúvico na urina dos pacientes.            Doença *autossômica recessiva devido a uma mutação em um gen localizado no cromossomo 12, os portadores não produzem uma enzima importante a chamada Fenilalanina Hidroxilase, que tem como função converter a *fenillalanina em *tirosina, em nível hepático (fígado), pois, a fenilalanina se torna tóxica ao nosso organismo, prejudicando principalmente o Sistema Nervoso Central em recém nascidos e bebes, já que este está ainda em formação, podendo promover o Retardo Mental. Os portadores devem evitar nos primeiros anos de vida a ingestão de alimentos naturais ricos em fenilalanina, que é também encontrada em refrigerantes, balas, doces e biscoitos lights e diets. Obs.: a tirosina é muito importante na produção de proteinas como a *Melanina e as *Catecolaminas

- Galactosemia: Este nome é devido à presença de galactose circulante, pois, a mesma deve ser convertida em glicose, mas nos portadores, não existe a produção das enzimas Galactocinase , Galactose 1-P Uridiltransferase e Uridina-difosfato galactose 4-epimerase, pode provocar problemas renais, cerebrais, nos ovários e na visão (cristalino), também é autossômica recessiva. Os portadores devem evitar alimentos feitos com leite e derivados.

- G6PD (Glicose 6 fosfato-desidrogenase): Conhecida também por anemia hemolítica por deficiência de g6pd, doença recessiva ligada ao cromossomo X, resulta em hemólise, anemia aguda ou crônica esferocítica é mais comum na população negra (grupo étnico negro). A glicose 6 fosfato formada na Glicólise (1ª etapa da respiração celular), pode ser desviada para as vias das pentoses ou shunt das hexoses monofosfato (açucares c 6 carbonos). O NADPH funciona como coenzima da glutation- redutase.
Manifestações clinicas: crise hemolítica aguda quando os pacientes são expostos a agentes oxidantes como drogas, queda rápida do hematócrito e baixa na bilirrubina sérica e elevação da hemoglobinemia.

- Gangliosidose (doença de Tay-Sachs): é uma doença autossômica recessiva, decorrente da falta de uma enzima denominada Hexosaminidase, os principais sintomas são: distonia, ataxia cerebelar, distonia ,ataque epilético e involução neurológica, a ausência da enzima Hexominidase A e B, provoca o acúmulo de GM2 (ganliosideo 2), causando a morte de neurônios do SNC - as mutações ocorrem nos cromossomos 15 e 5 respectivamente.

legenda: fenilalanina e tirosina - são aminoácidos
             melanina - proteína que da cor à pele, cabelo e olhos....
             catecolaminas - são mediadores químicos como a noradrenalina, dopamina, acetilcolina...
by bolha - referências bibliográficas: fisiologia médica do Ganong, site Hermes pardini.

flws pessoal abraço



Sugestão de Postagens

Talk Bolha