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  Esta situação biológica, ocorre quando a mãe é sangue Rh negativo e em sua primeira gravidez, o filho é Rh positivo, obviamente filho de pai Rh positivo, assim que ocorre o parto, o sangue do bebê entra em contato com o sangue da mãe quando a placenta se rompe, nesse momento, as hemácias (eritrócitos) do sangue do bebê, serão analisadas pelas células de defesa (linfócitos T) do sangue da mãe, daí, ocorre uma sensibilização e então uma produção de anticorpos anti-Rh . O bebê fica normal, porém, em uma próxima gravidez, e este novo bebê também for sangue Rh positivo, assim que nasce, os anticorpos da mãe, atacarão as hemácias do bebê, provocando uma reação Ag--Ac violenta, provocando a morte. Caso a mãe em alguma situação adversa como transfusão sanguínea, ela receba sangue Rh positivo, o processo acontece já na primeira gravidez, conforme a situação genética/fenotípica. 

- Tratamento: após 72 horas após o parto do primeiro filho, o médico deverá aplicar na mãe um soro, rico em gamaglobulinas (anti-corpos) contra o Rh positivo, então na próxima gestação não ocorrerá a DHRN e antigamente era comum a transfusão imediata de sangue Rh negativo no bebê. 
  Os seres vivos estão sob a ação de um sistema bastante complexo denominado gravidade, que age em nosso corpo e ainda por outros que podem surgir ao longo do tempo. Ajustes para compensar essa força física são invariavelmente ativados para corrigir os problemas decorridos. Vamos listar alguns desses mecanismos compensatórios como: gravidade, exercícios, inflamação e hipertensão.
  
- Efeitos da Gravidade 

 Na posição ortostática (de pé), em decorrência do efeito da gravidade sobre o sangue, a pressão arterial média nos pés de um adulto é de 180 a 200 mmHg, enquanto a pressão venosa é de 85 a 90 mmHg. Na cabeça, a pressão arterial é de 60 a 75 mmHg e zero na pressão venosa - lembrando que o sangue está retornando ao coração, portanto morro abaixo todo santo ajuda - se o indivíduo permanecer inerte haverá um acumulo de 300 a 500 ml de sangue nos vasos de capacitância venosa dos membros inferiores, começa um acumulo de líquido nos espaços intersticiais (entre células e estruturas), promovido por aumento na pressão hidrostática nos capilares e o débito sistólico é reduzido a menos de 40% . Observa-se o desenvolvimento de sintomas de isquemia cerebral (AVEI) quando o fluxo sanguíneo diminui para menos de 60% daquele na posição de decúbito (deitado).

- Exercício 

  O exercício (atividade física) está associado a extensas alterações nos sistemas circulatório e respiratório, portanto, teremos ajustes no sistema circulatório e respiratório distintamente. 
      O fluxo sanguíneo dos músculos estriados esqueléticos em repouso é baixo, em torno de 2 a 4 ml/100g/min. Quando um músculo se contrai, ele comprime os vasos sanguíneos em seu interior se atingir mais de 10% de sua tensão máxima, quando desenvolve mais de 70% de sua tensão máxima, o fluxo sanguíneo é totalmente interrompido. 
  
  
  
  
Levedura adaptada à fabricação de etanol sem queima da cana melhora produção
17 de setembro de 2014
Por Diego Freire
Agência FAPESP – Uma levedura adaptada às novas condições do processo industrial de fabricação de açúcar e etanol, surgidas com a substituição compulsória da colheita manual por métodos mecanizados no Estado de São Paulo, aumenta o rendimento e reduz as perdas na fermentação quando comparada a leveduras tradicionais.
A levedura – que leva o nome comercial de Fermel – foi selecionada pela Fermentec, empresa de tecnologia industrial especializada em fermentação alcoólica instalada em Piracicaba (SP), a partir de estudos desenvolvidos com apoio do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). A inovação foi apresentada no Diálogo sobre Apoio à Inovação na Pequena Empresa, realizado pela FAPESP no dia 9 de setembro para esclarecer dúvidas de interessados em participar da seleção de propostas no PIPE.
O objetivo da pesquisa foi obter uma levedura industrial mais adaptada às novas características da colheita de cana-de-açúcar com a vigência do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético, de 2007, que proíbe as queimadas.
“A substituição gradativa da colheita manual de cana-de-açúcar em São Paulo por métodos mecanizados trouxe benefícios ambientais, mas também novos desafios para o processo industrial de fabricação de açúcar e etanol”, explicou à Agência FAPESPo diretor científico da Fermentec, Mário Lúcio Lopes.
Isso porque a planta, que antes era queimada, agora chega à usina crua, com pontas, folhas e terra. “Essas impurezas vegetais e minerais que vêm junto com a cana são prejudiciais à fermentação”, disse Lopes.
Para ser eficiente, a fermentação precisa de uma levedura que contorne essa condição e ainda iniba a entrada de linhagens selvagens que vêm junto com a cana crua. “Essa é uma das características das leveduras personalizadas e selecionadas, que garantem uma fermentação mais adequada e com maior rendimento”, explicou.
São as leveduras que transformam os açúcares da cana, sólidos, em álcool combustível, líquido. A fim de que o processo seja conduzido com eficácia, é necessário ter leveduras adequadas a cada meio.
“Estudamos e identificamos a relação da levedura com o meio de fermentação industrial. Quanto mais adaptada ela é à unidade industrial, maior será a eficiência da fermentação e, consequentemente, da produção”, disse Lopes.
Pesquisa inovativa
Derivada da PE-2, uma das leveduras utilizadas na fermentação do etanol no Brasil desde o início da década de 1990, a Fermel apresenta maior tolerância às novas condições do processo industrial, segundo os produtores.
A Fermel reduz a possibilidade de invasão de leveduras selvagens no processo, responsáveis por problemas como formação de espuma, que ocupa espaço nos tanques, e floculação, que dificulta a fermentação. A inovação foi possível por meio de técnicas de cariotipagem e análise do DNA mitocondrial das leveduras.
Na cariotipagem, as leveduras são cultivadas para formar pequenas colônias. A partir delas são extraídos cromossomos intactos contendo material genético. Esses cromossomos são então separados num campo elétrico.
“As variações no tamanho e no número de cromossomos funcionam como ‘impressões digitais’, que permitem identificar as leveduras selecionadas e diferenciá-las das selvagens contaminantes”, disse Lopes.
Já na análise do DNA mitocondrial, pequenas moléculas de DNA são extraídas da mitocôndria das leveduras e cortadas em pontos específicos. “Os fragmentos são depois separados num campo elétrico e o perfil é utilizado para identificar as leveduras, como se fosse um código de barras”, disse.
Essas análises permitem a seleção de leveduras mais adequadas ao meio industrial. A Fermel se mostrou a mais eficiente em mostos ricos em melaço e com teores alcoólicos elevados, além de dominar as populações de leveduras, reduzindo as chances das contaminantes se estabelecerem na fermentação.
“A indústria trabalha com volumes muito grandes e é difícil eliminar esses microrganismos, que podem ser leveduras selvagens e até bactérias. Eles conseguem entrar nas fermentações e competem com a levedura selecionada, boa. Quando são mais resistentes e adaptados àquela condição de fermentação industrial, sua população toma o lugar da levedura menos robusta. A Fermel é significativamente mais resistente e domina o ambiente de fermentação”, disse Lopes.
A maior parte dessas leveduras contaminantes traz uma série de problemas para as indústrias, como sobra de açúcares sem fermentação, com diminuição do rendimento.
“Trata-se de um potencial desperdiçado. Por isso, é importante que haja uma levedura robusta, que possa reduzir os problemas de contaminação, que seja uma boa fermentadora, para não deixar essa sobra de açúcares, permitindo dessa forma um resultado melhor para as usinas – especialmente agora, sem as queimadas”, disse Lopes.
PIPE recebe propostas
A Fermel foi apresentada no encontro de 9 de setembro, na FAPESP, como um exemplo das possibilidades de inovação abertas pelo apoio do PIPE à pesquisa inovativa.
“O objetivo é esclarecer a todos que pretendem apresentar propostas sobre quais as dificuldades que podem ser enfrentadas e os benefícios, ilustrados pelo caso da Fermentec”, disse Sérgio Queiroz, coordenador adjunto de Pesquisa para Inovação da FAPESP.
“O PIPE teve papel decisivo na seleção da Fermel e no desenvolvimento da indústria paulista do setor, pois tudo o que é feito na Fermentec é transferido em conhecimento e tecnologia para o setor produtivo”, disse Lopes.
Além do caso da Fermentec, o evento apresentou os conceitos e propósitos do PIPE, detalhando sua metodologia e seu processo de avaliação e esclarecendo dúvidas. O programa apoia a criação de produtos, processos e serviços inovadores em todas as áreas do conhecimento.
A submissão de propostas ao 4º Ciclo de Análise do PIPE em 2014, cuja chamada está disponível em www.fapesp.br/8774, pode ser feita até 13 de outubro, exclusivamente por meio do Sistema de Apoio à Gestão (SAGe).
Foram reservados R$ 15 milhões para o conjunto de propostas selecionadas neste edital, que terá seu resultado divulgado em 27 de fevereiro de 2015. O valor máximo do apoio da FAPESP a cada projeto aprovado no PIPE é R$ 1,2 milhão, para a realização de duas fases.
Na fase 1, com duração de até nove meses, até R$ 200 mil poderão ser aplicados na demonstração da viabilidade tecnológica proposta. Na fase 2, de desenvolvimento do produto ou processo inovador, com prazo de até 24 meses, o limite de recursos disponível por projeto é R$ 1 milhão.
Desde 1998, a FAPESP investiu R$ 286,8 milhões no apoio a 1.222 projetos inovativos no âmbito do PIPE, desenvolvidos dentro de empresas de pequeno porte, com até 250 empregados, com unidade de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Estado de São Paulo.
Mais informações em www.fapesp.br/pipe

- Parabéns aos autores da pesquisa, o Brasil tem um grande número de excelentes cientistas. Um abraço do prof. Edmundo Santana - o Bolha de Palmas-TO
 


  Parece ser algo de cunho financeiro, porém não deixa de referir-se à quantificação dos gases respiratórios - lembrando que os eritrócitos (hemácias) transportam o gás oxigênio e uma parte do gás carbônico, o termo é bastante utilizado pelos profissionais que estudam e trabalham com a circulação sistêmica e pulmonar, com o músculo cardíaco e suas câmaras, médicos cardiologistas, cirurgiões cardíacos e fisiologistas principalmente. O método do débito cardíaco é utilizado para se saber a quantidade de sangue bombeada pelo coração (ventrículo direito ventrículo esquerdo), seja sangue arterial, seja sangue venoso, com isso em mãos, saberemos como estão os níveis, ou seja a quantidade de O2 e CO2 circulantes. Falando mais tecnicamente, o DC é nada mais que a mensuração da quantidade de sangue ejetada pelos ventrículos cardíacos. 
  Como fazer os cálculos? Os métodos mais utilizados são: o princípio de Fick e o método da diluição de indicador. Utilizando o método de Fick a quantidade de uma substância captada por determinado órgão como o fígado ou até mesmo por todo o organismo por unidade de tempo é igual ao nível arterial da substância menos o nível venoso, a chamada diferença AV (arterial/venosa), multiplicada pelo fluxo sanguíneo, obviamente, esse método só pode ser aplicado em situações em que o sangue arterial é a única fonte dessa substância captada. Este princípio pode é utilizado para determinar o DC, mensurando  a quantidade de O2 consumido pelo organismo em um determinado período e dividindo-se esse valor pela diferença AV através dos pulmões. 

 corte frontal do músculo cardíaco mostrando as câmaras, septos, valvas, artérias e veias
 . 


 
equipamento utilizado para os testes do DC

by bolha 
Referência: GANONG, Willian F. 
  

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Aulas de Iniciação Científica com alunos da 1ª série do Colégio - Centro de Ensino Médio Tiradentes - 806 Sul Palmas-TO - Aula - 03/001
com prof. Edmundo - Bolha Produzindo soluções químicas







  São estruturas biológicas formadas por uma capa proteica, com uma camada de lipídios envolvendo o material genético, onde no seu cerne, podemos encontrar o DNA (dnavírus), RNA (retrovírus) ou DNA e RNA no mesmo vírus, podem medir menos de 2 micrometros, são acelulares (não possui célula). Os vírus surgiram logo após a formação das primeiras moléculas orgânicas, segundo alguns cientistas, se formaram a partir do enovelamento de proteínas e lipídios   de fragmentos de ácidos nucleicos provenientes de outros seres outrora vivos. Assim que foram descobertos e descritos, outros cientistas trataram de criar em laboratórios essas entidades biológicas que na minha modesta opinião, se estiverem parasitando uma célula qualquer, podem sim ser considerados vivos, haja vista que eles utilizam o metabolismo celular da célula hospedeira para se replicar (reproduzir) e portanto perpetuar sua espécie. Os vírus diferentemente das bactérias que são seres unicelulares, anucleados (procariotos), com paredes celulares variadas, contendo: celulose, hemicelulose, ácidos hipoteicóicos e teicóicos, colesterol, entre outras, não são de vida livre, são todos parasitas obrigatórios.
   Os vírus mais perigosos são aqueles que possui RNA, estes, são providos por várias enzimas que realizam a conversão do RNA viral em DNA viral, utilizando o DNA da célula onde se hospeda.
  No meio ambiente, são apenas cristais inertes. Possui uma cápsula proteica (glicoproteínas),onde estão diversas proteínas de superfície, as quais utiliza para parasitar células específicas, podendo ser animais ou vegetais. 

- alguns exemplos de vírus: Influenza, H1N1 e seus sub-tipos, HTLVs, HIV e seus sub-tipos, Ebola zaire, Arbovírus, RSV, HPV e mais uma infinidade. 

 
vírus do Sarcoma de Rous, oncogênico, provoca câncer em aves. 


vírus da Imunodeficiência Humana Adquirida HIV

by bolha
  Os ácidos nucleicos, surgiram na mesma época que houve as chuvas e tempestades elétricas, onde as principais moléculas da vida foram criadas como os aminoácidos e carboidratos entre outras. Formados por um açúcar a Desoxirribose (pentose), um ácido fosfórico (H3PO4), formando o corrimão de uma escada, e as bases nitrogenadas  (adenina, timina, citosina e guanina) ligadas por pontes de hidrogênio (ligação química bastante instável) entre si. No processo bioquímico de   Autoduplicação (replicação) aparecem as enzimas: topoisomerase e  helicase I,II, que "descondensam", ou seja, desenrolam e promovem as quebras das pontes respectivamente da molécula dupla-hélice, torna-se alinhada, então entra em ação as DNA-polimerase I,II e III que promovem a religação entre as bases nitrogenadas, organizando os nucleotídios e  reconstruindo a nova molécula de DNA, as duas fitas simples, servem de molde  e então a DNA-ligase I,II e III começam a organizar as fontes de hidrogênio e a ligação entre o fosfato e a desoxirribose uma a uma, surgindo de quando em quando uns fragmentos denominados fragmentos de Okasaki no sentido hidroxila 5'____ 3' da desoxirribose, estes fragmentos serão religados através da DNA ligase, surgindo então duas novas moléculas de DNA idênticas, esse mecanismo biológico, ocorre sempre que as células entram em ciclo celular (divisão celular) na interfase,  as famosas Mitose e Meiose, lembrando as aulas do prof. Bolha.



                   
esquema demonstrando todo o processo bioquímico de auto-duplicação.


by Bolha
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