Os seres vivos estão sob a ação de um sistema bastante complexo denominado gravidade, que age em nosso corpo e ainda por outros que podem surgir ao longo do tempo. Ajustes para compensar essa força física são invariavelmente ativados para corrigir os problemas decorridos. Vamos listar alguns desses mecanismos compensatórios como: gravidade, exercícios, inflamação e hipertensão.
- Efeitos da Gravidade
Na posição ortostática (de pé), em decorrência do efeito da gravidade sobre o sangue, a pressão arterial média nos pés de um adulto é de 180 a 200 mmHg, enquanto a pressão venosa é de 85 a 90 mmHg. Na cabeça, a pressão arterial é de 60 a 75 mmHg e zero na pressão venosa - lembrando que o sangue está retornando ao coração, portanto morro abaixo todo santo ajuda - se o indivíduo permanecer inerte haverá um acumulo de 300 a 500 ml de sangue nos vasos de capacitância venosa dos membros inferiores, começa um acumulo de líquido nos espaços intersticiais (entre células e estruturas), promovido por aumento na pressão hidrostática nos capilares e o débito sistólico é reduzido a menos de 40% . Observa-se o desenvolvimento de sintomas de isquemia cerebral (AVEI) quando o fluxo sanguíneo diminui para menos de 60% daquele na posição de decúbito (deitado).
- Exercício
O exercício (atividade física) está associado a extensas alterações nos sistemas circulatório e respiratório, portanto, teremos ajustes no sistema circulatório e respiratório distintamente.
O fluxo sanguíneo dos músculos estriados esqueléticos em repouso é baixo, em torno de 2 a 4 ml/100g/min. Quando um músculo se contrai, ele comprime os vasos sanguíneos em seu interior se atingir mais de 10% de sua tensão máxima, quando desenvolve mais de 70% de sua tensão máxima, o fluxo sanguíneo é totalmente interrompido.
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