Para nós Biólogos, as bactérias não são resistentes, ocorre um mecanismo biológico denominado seleção natural de acordo com os estudos e observações de Charles Darwin. Uma espécie bastante comum nos meios hospitalares é a KPC (Klebsiella pneumonae carbapenemase ) este microrganismo patogênico é responsável por vários casos de infecção hospitalar, que pode culminar com um quadro de sepse (septicemia ou infecção generalizada), os principais pacientes acometidos por esta infecção são os transplantados, os imunodeprimidos, os que estão em tratamento contra o câncer.
Estas surgem quando as bactérias, realizam a reprodução sexuada entre duas de espécies diferentes, onde criam uma "ponte" feita pela membrana plasmática, também conhecida por pili (pêlo), então ocorre uma troca de material genético, que pode ser um fragmento do plasmídio (DNA circular), um gene bacteriano é então conectado através de ligações químicas. No caso da KPC, existe agora a produção de enzimas denominadas carbapenemase e que inibe a ação do antibiótico, tornando o ineficaz e segundo os médicos, tornando-se resistentes.
A contaminação ocorre de forma cruzada, entre os profissionais do hospital e o paciente, e até mesmo com os visitantes dos pacientes. Elas também se multiplicam rapidamente (cissiparidade) e tem grande capacidade de introduzir o gene responsável pela produção da carbapenemase. Isso dificulta o tratamento, sendo necessário o uso de antibióticos de última geração, e as vezes não é acessível à todas as unidades de saúde pública.
Obs.: O uso errado e indiscriminado de antibióticos, pode provocar também o aparecimento de superbactérias, selecionando as cepas com características genéticas que impedem a ação dos antibióticos. Lembrando das aulas do prof. Bolha: os antibióticos pode agir destruindo a PC (parede celular), o DNA (cromossomo bacteriano ou o plasmídeo) e até inativando os ribossomos.
By Bolha
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