Dia 5 de novembro do corrente ano, completam 2 (dois) anos do acidente ambiental de maior proporção catastrófica ocorrido no Brasil. Além da grande devastação vegetal por conta das toneladas de água com rejeitos minerais provenientes da extração do minério de ferro, derrubando casas árvores de matas e bosques, plantações, matas ciliares, capim entre outros, temos o problema da deposição dos minerais, dentre eles alguns pesados, ou seja, bastante tóxicos ao organismo: chumbo (Pb), Arsênio (AS), Cádmio (Cd) e Manganês (Mn) principalmente. Quantidades altíssimas segundo laudo do professor Marcos Henrique Polignano da Universidade Federal de Minas Gerais. Com certeza estes minerais já estão inseridos, encrustados nos tecidos dos animais e certamente de vegetais que sobreviveram ao acidente/incidente, estes serão repassados através da Cadeia Alimentar, grande parte do zooplâncton e fitoplâncton fluvial também foi afetado, mesmo após um tempo, estes metais pesados continuam no ambiente. A extensão do desastre vai de Mariana e arredores, o centro do acontecimento passando por vários municípios mineiros e chegando ao Espírito Santo, desembocando no oceano Atlântico. Temos a população que também absorveu estes minerais de alguma maneira, provocando sérios problemas de saúde, neurológicos, hepáticos, gástricos, oftálmicos entre outros.
- Dica Enem do Bolha: ler artigos e reportagens nos diversos meios de comunicação a respeito do Acidente bem como dos danos causados, tanto os imediatos quanto os a longo prazo. Certamente será cobrado nas disciplinas de: Biologia, Química, Geografia, História/Sociologia.
imagens de alguns metais pesados
By Bolha
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