- Protozoose
causada por protozoários do gênero Leishmania, sendo as principais
espécies o Leishmania donovani e o Leishmania, Leishmania,
chagasi, da família Trypanosomatidae sendo
este último, endêmico da chamada Amazônia Legal e bastante comum no Estado
do Tocantins, podem ser encontrados também na região Sul do país,
diferentemente das Leishmanioses mucocutânea e cutânea, os L.
donovani e L. chagasi, tem um tropismo por células
sanguíneas, de órgãos hematocitopoiéticos, medula óssea vermelha, baço
entre outros, bem como o fígado. Os reservatórios biológicos
naturais são principalmente gambás, cuícas, raposas, cães,
preguiças, tamanduás e outros mamíferos.
- O protozoário, em seu ciclo biológico (reprodutivo), assume
duas formas evolutivas: amastigota e promastigota. A
primeira se desenvolve dentro do corpo dos hospedeiros e dos reservatórios
naturais. Uma vez lá, o amastigota multiplica-se no interior de células de
defesa do sangue conhecidas como macrófagos (*SMF). Quando o flebotomíneo
se alimenta do sangue de um hospedeiro, infecta-se com os amastigotas que,
então, se transformam em promastigotas. Na sequência, os promastigotas
reproduzem-se no tubo digestório do mosquito. Ao final de um processo de
modificação, os promastigotas são inoculados em novos hospederios pela
picada do flebotomíneo, nos quais voltam a assumir a forma de amastigotas,
completando, assim o ciclo evolutivo do parasito (leishmania).
- Os vetores (transmissores) são mosquitos do gênero Lutzomyia
da família Plebotomitidae das espécies Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia
cruzi, conhecidos popularmente por birigui, corcundinha, mosquito
palha e etc. Quando as formas infectantes, denominadas amastigotas entram
no tubo digestivo dos vetores, se diferenciam em formas promastigotas, ou
seja, formas flageladas. Lembrando que esses protozoários são da mesma
Classe dos Tripanossomos, Zoomastigophorea ou Flagelados.
- Os principais sintomas são no ser humano: palidez, anemia, febre, hemorragias, hepatoesplenomegalia (aumento do baço e fígado), fraqueza, diarreia, leucopenia, hipoalbuminemia, entre outros. nos cães perda de pelo, dermatoses, descamções, ulcerações na pele, atrofia muscular, emagrecimento e etc.
- Não
existe vacina, o tratamento é a base de antimoniais pentavalentes
(antimoniato de N - metil - glucamina) e a anfotericina B
- O
diagnóstico laboratorial é através de: exames diretos, formas amastigotas
visualizadas por coloração Giemsa ou Wright, Leishman, Panóptico, e
depende do número de campos observados no mínimo 200.
- Profilaxia (modos de se evitar) acabar com o foco dos mosquitos transmissores, recolher os cães principalmente, pois, são as principais fontes de transmissão nas cidades, tratar os doentes, usar telas mosquiteiro, limpar sempre os quintais.
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