O termo vem do Grego e significa "o ato de cair". Este acontecimento fisiológico ocorre em algumas células do nosso organismo, cuja finalidade é um controle de possíveis erros nas mitoses (ciclo celular) no que se refere à células defeituosas (doentes) e também em quantidades exacerbadas, as vezes encontradas no próprio feto. Até um tempo bem recente, acreditava-se que essa morte celular programada ocorria apenas em situação de Necrose, onde um mediador químico do grupo das Citocinas era liberado e logo captado por certas células do Sistema Imunitário que possuem receptores transmembrana específicos, provavelmente os Linfócitos T (CD-4 e CD-8), correto Helton Silva? Bom após vários estudos, descobriu-se que este mecanismo altamente complexo não era apenas desencadeado em Necrose/Gangrena e sim em diversas situações, portanto a Apoptose ou Parapoptose, portanto totalmente distinta dos processos necróticos. Um exemplo desse mecanismo é observado no "desaparecimento" da cauda dos girinos, em sua metamorfose, um grupo de organelas citoplasmáticas (lisossomos) lotadas de enzimas começam um processo de auto-fagia e então no individuo adulto de um anuro não é observado a presença da cauda.
O processo de morte programada celular ocorre primeiramente no DNA (desoxiribonucleic ácid), este então é todo cortado (clivado) por enzimas restritivas, formando fragmentos denominados biologicamente por nucleotídeos, por volta de 200 (duzentos) pares, as enzimas responsáveis por esta função, são atualmente conhecidas pela alcunha de caspases (cisteína-proteases - que clivam após a presença de resíduos de ácido aspártico), também já verificaram a presença de outros grupos de enzimas que auxiliam. Tudo isso desencadeará um processo de autofagia celular e as células então serão fagocitadas pelos nossos amigos os macrófagos (monócitos) pertencentes ao SMF (sistema mononuclear fagocitário).
by Edmundo Bolha com apoio da revista eletronica da PUC - RS
abraço
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