Liberação das Catecolaminas por parte dos Neurônios
Em nosso Sistema Nervoso, temos alguns neurônios e algumas células especializadas da medula da glândula supra-renal também contêm a enzima feniletanolamina-N-metiltransferase (PNMT), que catalisa a conversão da norepinefrina em epinefrina. Nessas células e neurônios, a norepinefrina deixa as vesículas, ´´e convertida em epinefrina e, em seguida, entra em outras vesículas de armazenamento. Nas vesículas granuladas, a norepinefrina e a epinefrina estão ligadas ao Trifosfato de Adenosina (ATP) e associadas a uma proteína chamada cromogranina A com função ainda desconhecida. Em alguns neurônios noradrenérgicos, as vesículas granuladas contêm ainda o neuropeptídio Y.
A cromogranina A é uma proteína de 49 KDa de peso molecular, que também se encontra em outras células endócrinas e neuroendócrinas e pode desempenhar alguma ação global no armazenamento ou na secreção de hormônios. Uma proteína semelhante a cromogranina B é produzida por alguns tecidos.
As catecolaminas são transportadas para dentro das vesículas granuladas por dois mecanismos de transporte vesicular e estes transportadores são inibidos por um fármaco (medicamento) chamado reserpina.
As catecolaminas são liberadas pelos neurônios autonômicos e pelas células da medula supra-renal por exocitose. Como não estão presentes nas vesículas granuladas, o ATP, a cromogranina A e a B-hidroxilase da dopamina são liberados junto com a norepinefrina e a epinefrina. A meia-vida da B-hidroxilase da dopamina circulante é muito maior do que a das catecolaminas e os níveis séricos dessas substâncias são afetados por fatores genéticos (hereditários) e outros, além da intensidade da atividade simpática. Os níveis circulantes (séricos) de cromogranina A parecem ser um indicador mais confiável da atividade simpática.
By bolha
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