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Coral |
Apresenta um esqueleto calcário feito de carbonato de cálcio que é extraído da água circundante. Invertebrado marinho da classe Anthozoa, pertencente ao filo Cnidaria, que também inclui as anémonas-do-mar e as medusas. Apresenta um esqueleto calcário feito de carbonato de cálcio que é extraído da água circundante. Os corais, na sua fase adulta, são animais coloniais que se encontram em águas quentes, a profundidades moderadas. Alguns corais são procurados para ornamentação ou para joalharia, como o coral-vermelho-mediterrânico, Corallium rubrum, o que, devido à grande procura sem controlo eficaz, tem colocado alguns destes organismos na lista de espécies ameaçadas. Os corais vivem em simbiose com algas microscópicas (Zooxanthellae), que são incorporadas no tecido mole. As algas obtêm o dióxido de carbono dos pólipos de coral, recebendo os pólipos os nutrientes das algas. Os corais também estabelecem uma relação simbiótica com alguns peixes, aos quais fornecem protecção, excretando estes, por sua vez, nutrientes que permitem um crescimento mais rápido por parte dos corais. A maior parte dos corais estabelecem grandes colónias, havendo, contudo, espécies que vivem isoladamente. A acumulação dos seus esqueletos dá origem a grandes recifes de corais e a atóis. A Grande Barreira de Coral, a nordeste da Austrália, tem cerca de 1600 km de comprimento e uma área total de 20 000 km2. Neste recife verifica-se um aumento anual de 50 milhões de toneladas de cálcio. Estima-se que a área ocupada pelos recifes de coral no mundo seja de 620 000 km2. Os recifes de barreira estão separados da costa por uma laguna profunda de água salgada, que pode apresentar uma largura de 30 km; existem geralmente passagens navegáveis para a laguna, através da barreira. Os atóis de coral têm a forma de uma ilha em anel que envolve uma laguna interior. Formam-se, geralmente, a partir de um vulcão extinto, crescendo o coral a partir do local onde se encontravam anteriormente as margens da ilha vulcânica. Os cientistas têm vindo a alertar para o aumento dos perigos para os corais. Para além da pesca excessiva, do turismo em massa e da poluição em geral (derramamentos de petróleo, de pesticidas e de fertilizantes), surge agora outra ameaça, o dióxido de carbono dissolvido na água do mar. O excesso de dióxido de carbono, que deriva da combustão de carvão, gás e outros combustíveis fósseis, provoca o aumento da temperatura, intensificando o efeito de estufa e levando à morte muitos recifes de coral. O excesso de carbono pode ainda dissolver-se no oceano, interferindo nas reacções químicas usadas pelos corais para construírem os seus exoesqueletos, o que pode conduzir a algumas alterações nos recifes durante os próximos 50 a 100 anos. As áreas mais afectadas situam-se na Florida, nos Estados Unidos, onde alguns recifes perderam 95 por cento dos corais desde 1975. Os cientistas temem que a maior parte dos recifes de coral desapareça dentro de 30 a 50 anos. O coral utiliza o carbono sob a forma de carbonato combinando-o com o cálcio para construir o seu esqueleto. Com a sua destruição, uma infinidade de espécies marinhas ficará sem casa. Mas não é só a fauna que sofre com estas agressões: o Homem pode ver-se privado de importantes medicamentos que são desenvolvidos com substâncias químicas encontradas em organismos que vivem nos corais. Um dos mais conhecidos é o AZT ou zidovudina - o primeiro medicamento autorizado para tratar pessoas infectadas com o vírus da sida -, que tem na sua composição substâncias químicas extraídas das esponjas que se encontram nos corais das Caraíbas. Alguns dos compostos químicos extraídos dos corais ajudam também no tratamento de doenças cardiovasculares, úlceras, leucemia e cancro de pele. Estima-se que a extensão de recifes de coral seja apenas de 284 300 km2 em toda a Terra, uma mancha comparável ao Reino Unido e à Irlanda. Estimativas anteriores indicavam que o corais ocupavam o dobro da área ou até dez vezes mais. Em 2002, cientistas australianos descobriram que as bactérias da Grande Barreira de Coral produzem uma grande quantidade de enzima Q, um anti-oxidante produzido por todas as células vivas. A enzima Q destrói os radicais livres e as toxinas produzidas pelas células. Segundo os investigadores, estas bactérias poderão igualmente permitir lutar contra doenças como a de Alzheimer ou Parkinson. |
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