Arritmias Cardíacas (disrritmias)
A excitação mioelétrica que se propaga a partir de um foco (local) de descarga independente no átrio estimula prematuramente o nodo AV (nódulo átrio-ventrícular) e é então conduzida até os ventrículos. As ondas P das extra-sístoles atriais são anormais , porém as configurações QRST (curvas no eletrocardiograma) costumam ser normais. Essa excitação pode despolarizar o nodo SA (nódulo sino-atrial), que deve se repolarizar e a seguir despolarizar até o nível de disparo antes que ocorra o próximo batimento normal. A consequência é a ocorrência de uma pausa entre a extra-sístole e o próximo batimento normal, cuja duração é igual ao intervalo entre os batimentos normais que precedem a extra-sístole, sendo então o ritmo reajustado, traduzindo começam os descompassos dos batimentos normais, uma taquicardia (batimentos acelerados).
Na fibrilação atrial, os átrios batem muito rapidamente de 300 a 500 vezes por minuto de modo totalmente irregular e desorganizado. A causa da fibrilação atrial continua com uma polêmica, mas é provável que a condição se deva a múltiplas frentes de ondas de excitação de reentrada juntamente com o sangue circulante no átrio. Como o nodo AV despolariza a intervalos irregulares, os ventrículos apresentam batimentos com frequência totalmente irregular, em geral de 80 a 160 vezes por minuto. A condição pode ser paroxística (ligada ao nervo trigêmeo ) ou crônica e ainda pode haver uma predisposição genética.
by bolha
bibliografia: Patologia Clínica do Contran e Fisiologia Médica do Ganong.
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